Feliz Ano Novo, para todos vocês!
O Ano Novo é uma data comemorativa bem curiosa.
Vocês já repararam que após a meia noite do dia trinta e um de dezembro, somos inundados por uma sensação de renovação? Sentimo-nos de alma lavada, com ânimos renovados, cheios de planos e promessas que já começam a ser descumpridas, no dia primeiro, uma vez que só o ano muda, nós não, rrsss.
Movimenta-se um dinheiro nesta época, que não é brincadeira! O que se vende de calcinha rosa, para o amor. As mulheres entram discretamente nas lojas e se batem na disputa pela última calcinha rosa e virgem, pois do contrário, continuarão encalhadas no ano seguinte. É mais fácil acreditar na bendita calcinha rosa, aromatizada com feromônios de abelha rainha, que atrairão o macho zangão louco de amor para dar, do que procurar um bom analista, para melhorar a auto-estima e com isso encontrar o homem certo e ser muito feliz!
Minha família, como toda boa família italiana, chora muito, se abraça muito e se beija muito, na virada do ano. Até as pessoas que não estão nada dispostas a chorar, quando assistem àquela choradeira coletiva, choram também, mesmo sem saber por que!
Os mais contidos no choro, extravasam no Johnny Walker, o duro que ele, o embriagado, não consegue fazer o que a propaganda renomada prega, ele não levanta do sofá por nada, imaginem se ele conseguiria keep walking, never!!!
Esta figura embriagada, do sexo masculino e casado, começou o ano bem. Totalmente de ressaca e em pé de guerra com a esposa, que olhava para ele e só balançava a cabeça desaprovando o espetáculo, que foi hilário. Ele, apenas batia continência para ela, berrava um Feliz Ano Novo e caía na risada, foi só ele que animou a festa, verdade seja dita! E o gingado que lhe deu o “amigo” Johnny ! Ele se requebrava todo no sofá, ao som da Ivete, mas só seus bracinhos é que iam ao ar, já o bundão ficava no sofá mesmo. E a voz que linda, desafinada e com a língua presa no Johnny, cantando “Poeira”, da Ivete!
Ele, o embriagado ainda, acenava para qualquer pessoa que ingressava na sala, berrando um Feliz Ano Novo irritante. Foram 150 saudações embriagadas de Feliz Ano Novo berradas para apenas 15 pessoas. Imaginem a satisfação de sua esposa, cuja primeira promessa do ano, agüentar o marido sem querer matá-lo, fora por água abaixo diante de tamanho espetáculo.
Por fim, quanto às crendices de Ano Novo, confesso que já comprei inúmeras calcinhas rosas e virgens, já pulei as sete ondinhas e jamais dei as costas para o mar, voltava de ré, que nem uma pata choca, para não magoar a minha rainha do mar, tudo por um amor! Já comi as 12 uvas passas, uma para cada mês do ano, logicamente na posição saci pererê.
Este ano nos superamos. Recitamos todos together, em alto e bom som, um belo Mantra da sorte, fornecidos logicamente, pela nossa prima Guru, Kardecista e Macumbeira, cujo nome “prefiro não comentar”, rrrsss, sory prima, você sabe que eu te amo! Ahh, ela também nos presenteou com um kit da sorte, bem legal!
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
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